Por Célia Leão
Nas minhas palestras e cursos surge com freqüência a questão do álcool nos compromissos de negócios. Como se sabe, ninguém deve ultrapassar seu limite se é, de fato, um profissional preocupado com sua postura e imagem! Abaixo, cito algumas dessas dúvidas.
Quando o cliente pede um vinho, devo acompanhar?
Se você está habituado e sabe que isso não o deixa zonzo, sim. |
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Se não bebe, aceite uma pequena quantidade, brinde, finja que tomou um golinho e faça da água a bebida para acompanhar sua refeição.
Se eu não conheço vinhos, como escolho e como provo?
Primeiro, pergunte ao seu convidado qual é o vinho da preferência dele. Se ele não tiver um, chame o maître ou o sommelier e peça uma sugestão. Não tenha receio de pedir-lhes ajuda, imaginando que eles vão sugerir um vinho de preço astronômico. A ética costuma acompanhar as atitudes e as sugestões dos profissionais elegantes e bem formados. Quanto à prova, deve fazê-la a pessoa que o escolheu. Assim, se você pediu a ajuda do maître, quem prova a bebida é ele, já que é dele a indicação.
O que faço quando o garçom nos entrega a rolha?
A entrega da rolha é para que você, cliente, assegure-se de que aquela garrafa de vinho estava armazenada da maneira correta, que é deitada. Examine a rolha, suas extremidades — uma delas deve estar tingida com a coloração do vinho escolhido. No caso de vinhos brancos, uma das extremidades deve estar molhada. É isso!
Posso beber um uisquezinho enquanto espero o convidado?
Na happy-hour, sim. Num almoço de negócios, não. Jamais beba uísque antes que o sol se ponha.
E dá para pedir refrigerante ou suco?
Se o almoço for informal, sim. Num restaurante sofisticado, ou na companhia de uma pessoa refinada, peça uma água. Junto com os vinhos, é politicamente correta para as refeições.