Dos 14,7 milhões de empregos gerados entre 1986 e 2006 no País, os jovens entre 15 e 24 anos ocuparam apenas 7,8% do total. Foi o que apontou uma pesquisa inédita da Organização Internacional do Trabalho (OIT) - agência da ONU - que será lançada em outubro.
Com o apoio do projeto de Promoção do Emprego de Jovens na América Latina (Prejal), o estudo traça, com base em microdados da Pesquisa Nacional de Domicílio (PNAD) de 2006, o perfil do jovem de 15 a 24 anos. O relatório apontará, ainda, caminhos a serem seguido por governos e empresas na busca de soluções para o desemprego juvenil.
O estudo foi baseado, também, em dados do Ministério do Trabalho. Entre as conclusões do documento, está que a precariedade do sistema educacional brasileiro e a pouca escolaridade leva, na maioria das vezes, os jovens a entrarem no mercado de trabalho de maneira precária. Por isso, apresentam taxas de desocupação e informalidade acima das demais faixas etárias, baixos níveis de rendimento e de proteção social.
Fonte: Canal RH