Você aceitaria pagar um mico na frente de seus colegas de trabalho, como 'castigo' por não ter cumprido uma meta ou uma tarefa?
Especialista em formação de executivos, a professora e psicóloga mineira Betânia Tanure descobriu casos como a orelha de burro e a chuva de tomates.
Há outros casos: um gerente amarrou um bode de verdade no pé da mesa do funcionário que não cumpriu uma meta exigida.
Funcionário que não cumpre a meta pode levar vaias ou ser convocado a fazer a 'dança da garrafa' diante de colegas. A psicóloga fez descobertas surpreendentes: nem todo mundo se sente incomodado na hora de pagar um mico.
'Por mais que as pessoas, de uma maneira geral, achem isso impossível, têm algumas que não se incomodam com isso', afirma a professora e psicóloga mineira.
Assim, a tática pode até funcionar a curto prazo. Mas, a longo prazo, a tática não dá resultados. 'Você pode aprender e ser estimulado a agir pelo prazer ou pela dor. Essa é uma forma de estimular pela dor, que, normalmente, traz resultados de curto prazo', diz Betânia.
O consultor de carreiras Max Gehringer condena essa tática. 'Nós estamos no século 21 e estamos cada vez mais falando em proporcionar qualidade de vida aos funcionários, bom ambiente de trabalho, respeito', destaca Gehringer.
Fonte: G1