A geração de empregos no setor de teleatendimento cresceu 963% nos últimos 12 anos – em 1995 eram 70.500 empregados, e em 2007 o número passou para 750 mil. E a previsão da Associação Brasileira de Telesserviços, entidade que congrega empresas do ramo, é de que em 2010 o setor esteja empregando 1 milhão de pessoas.
De acordo com Marco Aurélio Coelho de Oliveira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Telemarketing (Sintratel) em São Paulo e Grande São Paulo, o teleatendimento é o setor que mais abre vagas no país.
Ele explica que o crescimento começou na década de 1990 com a função de vendas de produtos, o chamado telemarketing ativo, e logo depois agregou a área receptiva, que engloba o atendimento ao cliente (recebimento de chamadas).
Atualmente as centrais de atendimento são chamadas de call center (atendimento telefônico) e contact center (utiliza também a internet como meio de comunicação).
A maioria dos empregados do setor são jovens em primeiro emprego e boa parte é formada por mulheres. Os funcionários são treinados dentro das próprias empresas.
“É a profissão do primeiro emprego. Os atendentes têm inclusão social e digital e aprendem a se relacionar com o cliente.”
Para ser operador de teleatendimento é necessário ter no mínimo ensino médio, mas boa parte dos funcionários faz universidade. A faixa salarial é em média de R$ 650 e as empresas costumam oferecer jornadas diárias de seis horas e 20 minutos (incluindo 20 minutos de pausa para lanche e outros dois intervalos de 10 minutos cada para descanso).
Fonte: G1