Nas últimas décadas, as mulheres vêm e continuam se preparando para atuar em todos os níveis do mercado e mesmo assim, elas ainda se deparam com as barreiras culturais do preconceito e da discriminação estabelecidas pelos homens e em seu benefício.
A busca da realização pessoal e a necessidade de produzir e contribuir para o bem-estar da coletividade está permitindo que as mulheres agreguem ao dia a dia das empresas habilidades próprias importantes, como a motivação, capacidade de trabalhar em grupo, administrar conflitos e lidar com recursos escassos. A sua inclusão neste novo papel social, o de profissional, ainda é fortemente marcada pela dominação de uma sociedade patriarcal e marcada também pela soma de funções e não substituídas das mesmas.
Assim, ao assumir tarefas de fora de casa, a mulher não conseguiu abolir ou ao menos diminuir suas atribuições domésticas. Além de contribuir para o provento do lar, ela ainda mantém suas atividades domésticas e os cuidados com os filhos, sendo que muitas vezes às realiza sem alguma ajuda.
Com dedicação e profissionalismo, a mulher agora tenta atingir o padrão de perfeição no trabalho, em especial pela capacidade empreendedora e a seriedade com que enfrenta os desafios que se apresentam. A inserção feminina no mercado de trabalho tem sido competitiva em relação ao universo masculino, pois a sua presença frente a esse novo cenário contribui para o sucesso dos negócios dando um toque especial às organizações.
Assim, as organizações se rendem à força da mão-de-obra feminina, empenhando-se em programas de desenvolvimento, valorização e na equidade entre gêneros. E ainda, reconhecendo o seu fundamental papel para que as mudanças ocorram de forma eficiente e eficaz tanto para as pessoas, quanto para as organizações e a sociedade.
Exemplos de mulheres bem-sucedidas
Dentre as mulheres que fizeram história no mundo, cabe destacar suas conquistas ao longo dos últimos anos:
Coco Chanel: cresceu em um orfanato, quando atingiu a maior idade buscou conquistar novos espaços de trabalho, uma mulher muito a frente de seu tempo, revolucionou o mundo da moda. Ficou conhecida em todo o mundo por sua audácia em transformar o estilo das mulheres de seu tempo;
Diana Spencer: Lady Diana Francês Spencer, casada com o Príncipe Charles, destacou-se mundialmente pelo seu trabalho humanitário, sua simpatia e simplicidade;
Joana D´Arc: uma mulher de muita fibra, guerreira, exemplo de lealdade para com seupaís, foi acusada de feitiçaria, capturada pelos ingleses e queimada numa fogueira. Depois de sua morte, o Vaticano reconheceu seus contatos com os espíritos divinos e acabou por canonizá-la;
Indira Gandhi: uma grande líder política da Índia, nos anos de 1950 ocupou o mais alto cargo político na mais populosa democracia do planeta. Indira serviu de inspiração para muitas outras mulheres em países de Terceiro Mundo e deu início ao movimento pela participação da mulher na política;
Madre Teresa de Calcutá: Uma missionária que se destacou na forma inconfundível de se dedicar aos necessitados e distribuir amor e compaixão aos sofredores. Essa dedicação a colocou entre as mulheres mais conhecidas e admiradas da segunda metade do século XX. Em 1979, ela recebeu o Prêmio Nobel da Paz, em reconhecimento a sua vida de dedicação as pessoas.
No Brasil também existem várias mulheres que se destacaram no decorrer da história, entre elas estão:
Nísia Floresta Brasileira Augusta: Pioneira do feminismo no Brasil, publicou artigos que abordava a condição feminina e defendia sua emancipação, escreveu muitos livros defendendo os direitos das mulheres;
Rita Lobato Velho Lopes: Foi a primeira médica formada no Brasil, decidiu estudar medicina três anos depois que um decreto imperial permitiu o acesso das mulheres aos cursos superiores;
Francisca Senhorinha da Motta Diniz: Educadora, sua mais importante contribuição para a luta das mulheres foi à criação do Semanário "O sexo feminino", que trazia informações e tratava de temas polêmicos. Entre as idéias que esta educadora defendia cabe destacar a seguinte: "Queremos a instrução pura para conhecermos nossos direitos, e deles usarmos em ocasião oportuna. Queremos, enfim, saber o que fazemos, o porquê e pelo que das coisas. Só o que não queremos é continuar a viver enganadas";
Isabel de Sousa Matos: Cirurgiã-dentista, requereu, em 1885, seu alistamento eleitoral, sendo a primeira mulher a requerer seu direito de alistamento eleitoral, que lhe foi negado;
Josefina Álvares de Azevedo: Jornalista, fundou o jornal "A Família", que alcançou muitos leitores e contou com a colaboração de importantes ativistas do movimento feminista da época, que lutavam, sobretudo, pela extensão do direito de voto às mulheres.