Uma pesquisa da Curriculum realizada com 1.200 empresas revelou a opinião delas sobre o desempenho das mulheres no ambiente corporativo.
Segundo as companhias pesquisadas, onde se verificou que a maioria dos colaboradores são mulheres, 86,2% consideram que elas melhoraram seu desempenho profissional numa análise dos últimos anos.
A avaliação, em geral, foi muito positiva: 98,4% acreditam que elas possuem papel importante na empresa e 98,5% consideram o seu nível de desempenho de bom a excelente.
Quando questionadas se elas teriam a possibilidade de serem promovidas, 88,8% responderam que sim.
Nos casos de gravidez na empresa, 46% consideram que houve equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Quanto a demissões posteriores à gravidez, 74,9% responderam que não ocorreram. Já 17,4% revelaram que houve demissão, mas por motivo não relacionado à gravidez. Apenas 7,8% disseram que houve demissão posterior relacionada à gravidez.
Sobre preconceito em relação às mulheres, que vem sendo mais incomum nas empresas, 53,2% acreditam que não há. No entanto, 37,6% responderam que, apesar de pouco, ainda existe. E, dos que acreditam que ainda há preconceito, 36,4% afirmam que ele se manifesta nos salários inferiores. Tratamento diferenciado, menos desafios e discriminação por maternidade entram em seguida na lista.
O questionário avaliou também o quanto alguns fatores femininos influenciam na rotina profissional das representantes do sexo feminino. Os resultados mostram que 69,2% acreditam que há influência e que esta melhora o desempenho, e 19,8% consideram que os fatores influenciam, mas não num sentido positivo.
Marcelo Abrileri, presidente da Curriculum, diz que os resultados representam um avanço nas condições das mulheres no mercado de trabalho. “Elas têm conquistado uma posição importante e estratégica nas companhias e têm se tornado indispensáveis para alguns cargos”, comenta o executivo.