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Carreira é prioridade, salário fica em segundo lugar Publicada em 8/12/2009

Pesquisa realizada pela Curriculum mostrou que 56,5% dos profissionais atuam na área em que se formaram. A pesquisa foi realizada com 3.792 pessoas entre homens e mulheres com superior completo e faixa etária de 25 a 35 anos, todos residentes no Brasil.

Mas e quanto a mudar de área? Quando os profissionais foram questionados sobre uma possível mudança, 41,1% disseram talvez; 29% disseram sim e os outros 29% disseram não. A maior parcela, que cogita a mudança, leva em consideração a possibilidade de crescimento na carreira (29%), a oportunidade de ganhar um salário maior (23,9%) e ter mais satisfação com a atividade (22,5%). A pesquisa ainda mostra que estes profissionais, caso decidam mudar de segmento de atuação, pretendem fazer isso em até seis meses (47,1%).

Dentre os 43,5% que não atuam na mesma área em que se formaram, 86,2% gostariam de trabalhar nela. Ainda nesta mesma amostra, 74,8% dos entrevistados não são graduados em cursos relacionados à sua área profissional atual.

Para Marcelo Abrileri, presidente da Curriculum, os resultados mostram a ambição do profissional brasileiro. “A possibilidade em crescer profissionalmente significa unir o que se gosta de fazer com melhores salários. Às vezes se descobre que na área de formação original esta união nem sempre é possível, e isso pede mudança. No entanto, esta mudança é positiva, demonstra amadurecimento profissional e responsabilidade com a carreira, mesmo que os bons resultados venham a médio ou longo prazo”, diz.

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